domingo, 20 de fevereiro de 2011

E se não houver o amanhã?


Há dias que esta frase está na minha cabeça, me fazendo questionar minhas atitudes perante a vida. Estou sendo sensata ao deixar a razão prevalecer sobre minha emoção? Sinceramente não sei. Provas mais do que concretas me mostram o quanto já perdi por agir dessa forma. Mesmo assim, ainda questiono-me.
Diante de tal pergunta vieram outras: devo viver de passado? Devo viver o hoje? Devo planejar meu futuro?
Perguntas simples. Talvez a resposta da maioria fosse: “Passado é passado, então deixa onde está!”. Concordo que algo que está no passado não deve ser mexido, mas será que deve ser apagado? É fácil apagar lembranças, momentos, palavras do seu passado? Não, não é! Se fosse fácil já teriam espalhado a receita para aqueles que tanto sofreram no passado. E viver o hoje? É o certo! Viver cada dia como se fosse o último com toda sua vontade! Mas, pare pra analisar... Quantas vezes você disse: “não vou fazer isso hoje, vou deixar pra amanhã”? Inúmeras, não é verdade? Temos esse costume de sempre deixar pra depois o que pode ser feito no presente. Então retorno para a pergunta inicial: “E se não houver o amanhã?” O que fazer?
Será que haverá tempo de pedir perdão àqueles que você magoou, de abraçar todos os seus amigos, de dizer um “eu te amo” sincero, de falar tudo o que sente, de viver tudo o que planejou?
O tempo não pára! Ele vai passando e você nem se dá conta! E é numa rapidez e de uma forma tão única que cada momento é único. Por mais que se tente reviver emoções, reconstruir momentos, nunca é do mesmo jeito, da mesma forma, nunca é a mesma emoção.
Por isso, não desperdice seu tempo! Faça todas as suas vontades e desejos o quanto antes. Não se preocupe com o amanhã. Viva, ame, respire, sinta, cresça!





"Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia.

Tudo passa, tudo sempre passará.

Tudo o que se vê não é igual ao que a gente viu a um segundo.

Tudo muda o tempo todo no mundo!”

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