terça-feira, 31 de agosto de 2010


De vez em quando sinto uma saudade que me consome. Saudade de alguém que está longe e ao mesmo tempo tão perto. Saudade das músicas que me marcaram e que hoje em dia nem tocam mais nas rádios. Saudade do tempo de trocas de cartas. Saudade das conversas da adolescência. Saudades das mudanças de humor. Saudade dos desafios e do inesperado. Saudade da audácia, da ousadia, do mistério. Saudade das trocas de olhares, do sorriso no canto do rosto, do abraço apertado, das danças a dois, das festinhas da turma, dos encontros marcados. Saudade dos telefonemas sem sentido. Saudade das mensagens trocadas. Saudade de quanto tudo era mais prático, mais saudável, mais verdadeiro. Saudade que vem do passado, que se mantém no presente, que me pertuba e que ao mesmo tempo me conforta, saudade de um tempo que não volta mais.

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